quinta-feira, 4 de novembro de 2010

MICROPENHOR DA CAIXA CRESCE 40%

Versatilidade e simplicidade são características de uma das linhas de crédito mais tradicionais do banco



A Caixa Econômica Federal contratou, até outubro, cerca de 7 milhões de empréstimos sob Penhor. Destes, 2,8 milhões são referentes ao Micropenhor, modalidade especialmente destinada às pessoas de menor renda, que apresentou um crescimento de aproximadamente 40% em relação ao mesmo período de 2009. A elevação do limite máximo da operação, em março deste ano, de R$ 1.000 para R$ 1.500, é o principal motivo pelo crescimento.



O superintendente nacional de Clientes Pessoa Física Renda Básica da CAIXA, Humberto Magalhães, reforça que o Penhor da CAIXA é uma excelente alternativa para toda a população brasileira, correntistas ou não do banco. “Muitas vezes, a pessoa precisa de um recurso para realizar um negócio urgente e tem no Penhor da CAIXA uma alternativa rápida, simples e com juros baixos. Não é necessária a apresentação de avalista e o dinheiro é liberado na hora”, lembra Magalhães.



Na iminência de completar 150 anos, o Penhor da CAIXA segue popularmente conhecido por características como facilidade, agilidade na contratação e excelente opção para quem busca crédito a juros baixos. A versatilidade é outro fator relevante que se reflete na utilização do empréstimo por diversos públicos, atendendo tanto as expectativas de clientes que buscam, por exemplo, a reestruturação financeira, e encontram no empréstimo um fôlego para reorganizar seu orçamento, quanto a clientes que necessitam de recursos para uma necessidade imediata.



Pesquisas da CAIXA revelam que a Região Sudeste responde por 45% dos clientes de Penhor e que o produto é contratado predominantemente por mulheres (cerca de 75%) com idade entre 35 e 50 anos. Cerca de 35% dos clientes são autônomos ou aqueles que têm seu negócio próprio e pelo menos 78% do total dos clientes já utilizaram esse tipo de empréstimo mais de uma vez.



COMO CONTRATAR



Para contratar uma operação de Penhor basta apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além dos bens que servirão de garantia, que podem ser joias e outros objetos de valia, como metais nobres, diamantes e relógios ou canetas de alto valor. Para liberação do empréstimo, não é realizada pesquisa cadastral. O limite mínimo é de R$ 50,00 e o máximo de R$ 100 mil por cliente.



As agências da CAIXA estão habilitadas para operar com Penhor e podem ser consultadas no sítio da CAIXA (http://www1.caixa.gov.br/atendimento/index.asp). Os prazos de contratação variam de um a 180 dias, renováveis em qualquer uma das 2.100 agências do banco.



O Micropenhor é uma modalidade alternativa de crédito fácil e juros mais baixos. Nos contratos de Micropenhor, destinados a clientes com menor renda, o empréstimo é limitado a R$ 1.500 por cliente, com taxa de 1,95% ao mês. Os documentos exigidos, as garantias e os prazos de contratação são os mesmos do Penhor tradicional.



HISTÓRIA DO PENHOR EM EXPOSIÇÃO



A CAIXA realiza exposição sobre a história do Penhor até o dia 29 de novembro, na Agência Ipiranga, em São Paulo/SP. A exposição é aberta ao público de segunda a sexta, das 10h às 16h, com entrada gratuita. A Agência Ipiranga fica na Rua Silva Bueno, 1884, no bairro do Ipiranga, na capital paulista. Neste ano, a exposição já passou pelas agências Artur Azevedo, Jabaquara e Praça da Árvore.



Quando iniciou suas atividades no Rio de Janeiro, em 12 de janeiro de 1861, a então Caixa Econômica da Corte dispunha, além da Caderneta de Poupança, do Monte de Socorro que, como o próprio nome sugere, era o local onde as pessoas buscavam socorro para suas dificuldades financeiras. Esses estabelecimentos, inspirados nos Montes de Piedade europeus, concediam empréstimos sob garantia de joias e metais preciosos, a juros baixos.



O sucesso da Caixa Econômica e do Monte de Socorro da Corte fez com que D. Pedro II autorizasse a instalação de empresas semelhantes nas principais capitais de províncias do Brasil. São Paulo e Rio Grande do Sul foram as primeiras províncias a receber esses estabelecimentos, em 1875. O Monte de Socorro, ou Penhor, representava uma saída segura para milhares de pessoas que necessitavam de um empréstimo, mas não podiam obtê-lo num banco comercial.



Entretanto, a atividade de penhora de bens ainda não era exclusiva da Caixa. Particulares também podiam explorar esse segmento. Mas, com raras exceções, esses estabelecimentos quase sempre lesavam seus clientes. Somente a partir de 1934, o Penhor passou a ser exclusividade da CAIXA.

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